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Depressão

Pessoa sentada de frente à janela

A depressão, ou transtorno depressivo maior, é uma condição de saúde mental séria que vai muito além de uma simples tristeza passageira. Trata-se de um transtorno que afeta o humor, o corpo e o pensamento, podendo interferir na capacidade de uma pessoa realizar atividades diárias, manter relacionamentos e encontrar prazer na vida. É uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo, mas a boa notícia é que ela pode ser tratada com sucesso na maioria dos casos.

Sintomas

Os sintomas da depressão variam de pessoa para pessoa, mas alguns sinais são característicos e podem persistir por semanas, meses ou até mais tempo se não tratados. Entre os principais estão:

Curso da doença

A depressão pode se manifestar de forma leve, moderada ou grave, e seu curso varia. Algumas pessoas experimentam um único episódio depressivo na vida, enquanto outras podem ter episódios recorrentes, caracterizando um transtorno crônico. Fatores como estresse, eventos traumáticos, predisposição genética e desequilíbrios químicos no cérebro (como na serotonina e dopamina) podem contribuir para o surgimento da depressão. Sem tratamento, os sintomas podem se prolongar por meses ou anos, afetando gravemente a qualidade de vida.

Tratamento

A depressão é tratável, e a combinação de abordagens costuma ser mais eficaz. As principais opções incluem:

  • Psicoterapia: Terapias como a cognitivo-comportamental (TCC) ajudam a identificar e modificar padrões de pensamento negativos, além de ensinar estratégias para lidar com emoções difíceis.

  • Medicação: Antidepressivos podem ser prescritos por nosso psiquiatra para corrigir desequilíbrios químicos no cérebro. O uso deve ser monitorado preferencialmente por um médico psiquiatra.

  • Mudanças no estilo de vida: Atividade física regular, alimentação equilibrada e sono adequado podem complementar o tratamento.

  • Suporte social: Conversar com amigos, familiares ou participar de grupos de apoio pode aliviar o isolamento.

  • Em casos graves, como depressão com risco de suicídio, pode ser necessária internação ou intervenções mais intensivas, como o uso medicamentos injetáveis ou ainda o uso de eletroconvulsoterapia (ECT), indicada em situações específicas.

Orientação aos pacientes

Se você suspeita que está com depressão, o primeiro passo é buscar ajuda. Agende uma avaliação profissional, converse com nosso médico psiquiatra ou psicólogo. Não se culpe pelos sintomas – a depressão não é sinal de fraqueza, mas uma condição médica que merece cuidado. Seja paciente com o tratamento, pois os resultados podem levar algumas semanas para aparecer. Enquanto isso, tente manter uma rotina simples, evite o isolamento e peça apoio a pessoas de confiança. Você não está sozinho, e há caminhos para se sentir melhor.