Doenças Exantemáticas

As doenças exantemáticas são infecções, geralmente virais, que se manifestam com erupções na pele (exantemas), como manchas, bolhas ou vermelhidão, acompanhadas de sintomas como febre e mal-estar. Comuns na infância, elas incluem condições como sarampo, rubéola, varicela (catapora) e roséola. Embora muitas sejam benignas, o acompanhamento pediátrico especializado é essencial para um diagnóstico preciso, manejo adequado e proteção do desenvolvimento da criança, especialmente com a prevenção por vacinas.
O que são Doenças Exantemáticas?
São infecções que afetam principalmente crianças, causadas por vírus ou, mais raramente, bactérias (como no caso da escarlatina). O termo "exantema" refere-se às lesões cutâneas características, que podem variar:
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Sarampo: Manchas vermelhas que começam no rosto e se espalham, com febre alta e tosse.
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Rubéola: Manchas rosadas leves, febre baixa e gânglios inchados.
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Varicela: Bolhas que coçam, evoluindo para crostas, com febre moderada.
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Roséola: Febre alta por 3-4 dias, seguida de manchas rosadas ao sumir a febre.
Essas doenças são contagiosas, transmitidas por gotículas respiratórias ou contato direto, e tendem a ocorrer em surtos, especialmente em ambientes como creches.
Importância do Cuidado Especializado
O acompanhamento pediátrico é crucial:
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Diagnóstico correto: Nem todo exantema é igual – o pediatra diferencia doenças exantemáticas de alergias ou outras condições, evitando tratamentos desnecessários.
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Prevenção de complicações: Sarampo pode levar a pneumonia, e varicela a infecções de pele, mas o cuidado precoce reduz riscos.
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Crescimento e bem-estar: Aliviar sintomas e monitorar a recuperação garante que a criança retome seu desenvolvimento sem interrupções.
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Vacinação: O pediatra reforça a importância de vacinas (como tríplice viral para sarampo e rubéola) que previnem essas doenças.
Crianças bem acompanhadas têm menos sequelas e se recuperam mais rápido.
Curso das Doenças Exantemáticas
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Duração: Geralmente duram de 5 a 10 dias, com a febre precedendo ou acompanhando o exantema, que some sem deixar marcas (exceto em casos complicados, como varicela).
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Contágio: O risco é maior antes e durante o aparecimento das lesões, exigindo isolamento temporário.
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Evolução: A maioria resolve sozinha, mas complicações raras (encefalite, infecções secundárias) reforçam a necessidade de supervisão médica.
O pediatra avalia a gravidade e orienta o manejo em cada caso.
Orientações aos Pais e Cuidadores
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Sinais de alerta: Procure o pediatra se houver febre acima de 38°C por mais de 3 dias, dificuldade para respirar, sonolência excessiva ou lesões que piorem (com pus ou inchaço).
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Cuidados em casa: Mantenha a criança hidratada, ofereça alimentos leves e evite coçar as lesões (use luvas ou corte as unhas na varicela).
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Isolamento: Evite contato com outras crianças ou gestantes (no caso de rubéola) até o pediatra liberar.
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Alívio dos sintomas: Banhos mornos e medicamentos como antitérmicos (prescritos pelo médico) ajudam no conforto – nunca use ácido acetilsalicílico (AAS) em doenças virais.
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Prevenção: Siga o calendário de vacinação e informe o pediatra sobre qualquer caso na escola ou família.
As doenças exantemáticas são parte da infância, mas com cuidado especializado, passam sem comprometer o crescimento ou a saúde da criança. Nossa pediatra é sua parceira para enfrentar esses desafios com segurança e confiança.